Para comparar o tratamento tradicional de interferon peguilado e ribavirina com o tratamento incluindo os inibidores de proteases para analisar a eficiência da terapia tríplice uma revisão da literatura foi realizada incluindo estudos publicados e apresentações em congressos. Os pacientes foram divididos em nunca antes tratados, recidivantes e não respondedores, todos infectados com o genótipo 1 da hepatite C.
Entre os pacientes que receberam tratamento pela primeira vez com um dos dois tratamentos, a cura foi obtida por 39,3% dos 1.545 tratados com interferon peguilado e ribavirina e por 68,5% dos 1.634 que receberam os inibidores de proteases.
Entre os pacientes recidivantes de um tratamento anterior que receberam retratamento com interferon peguilado e ribavirina, a cura foi obtida por 25,6% dos 535 retratados e por 73,2% dos 719 que receberam retratamento utilizando os inibidores de proteases.
Entre os pacientes não respondedores de um tratamento anterior que receberam retratamento com interferon peguilado e ribavirina, a cura foi obtida por 7,5% dos 255 retratados e por 43,8% dos 386 que receberam retratamento utilizando os inibidores de proteases.
Concluem os pesquisadores que o tratamento com Boceprevir e Telaprevir praticamente dobra a possibilidade de cura nos pacientes que recebem tratamento pela primeira vez, consegue triplicar o sucesso do tratamento nos recidivantes e aumenta em até seis vezes a possibilidade de cura nos não respondedores.
Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Double versus triple therapy in chronic hcv hepatitis - a systematic review - A.R. Jurchis, R. Sirli, I. Sporea, S. Bota, M. Sendroiu, M. Danila, A. Popescu - - EASL 2012 - Abstract 11
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