Conferencia realizada por médicos, pesquisadores e grupos de pacientes de toda Europa resultou na recomendação de um alerta a comunidade européia denunciando que muitos países não aplicam políticas efetivas de prevenção, detecção, vigilância epidemiológica e programas de diagnostico precoce que possam deter a epidemia. É estimado que existam 23 milhões de pessoas que vivem em Europa infectadas com as hepatites B e C.
O professor Massimo Colombo, da Universidade de Milão explicou que existe o conhecimento e as ferramentas disponíveis para realizar a prevenção, o diagnostico e oferecer os tratamentos, mas que falta aos governos aplicar corretamente os instrumentos necessários para enfrentar a situação.
Foram colocados como as principais causas para não conseguir uma gestão eficaz nas hepatites B e C, a falta de diagnostico precoce dos já infectados e a informação inadequada e equivocada sobre formas de prevenção.
Colocam como exemplo que a maioria dos profissionais da saúde não sabem reconhecer os primeiros sintomas de problemas hepáticos e desconsideram possíveis situações de risco para indicar o teste de detecção. Em relação à vacinação da hepatite B muito se avançou em relação a crianças, mas falta muito a ser feito em relação a adolescentes e adultos.
Alertam sobre a prevenção secundaria, isto é, diagnosticar os que já estão infectados, como a maior deficiência em toda Europa, a exceção de Francia e Escócia, os quais estão realmente trabalhando seriamente no diagnostico precoce.
Nadine Piorkowsky, presidente da ELPA - Associação Européia de Pacientes Hepáticos - fez um chamado aos governos para que sejam realizadas propostas concretas de forma imediata, como única ação para evitar uma tragédia.
O artigo completo, em inglês, é encontrado em
http://www.medicalnewstoday.com/articles/204813.php
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo